Ø O que é filosofia? Poderia ser: a decisão de não aceitar como óbvias e evidentes as coisas, as idéias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana; jamais aceitá-los sem antes havê-los investigado e compreendido. P. 12.
Ø Perguntaram, certa vez, a um filósofo: "Para que filosofia?". E ele respondeu: "Para não darmos nossa aceitação imediata às coisas, sem maiores considerações". P. 12.
Ø A reflexão filosófica é radical porque é um movimento de volta do pensamento sobre si mesmo para conhecer-se a si mesmo , para indagar como é possível o próprio pensamento. P. 14.
Ø A filosofia seria uma contemplação do mundo e dos homens para nos conduzir a uma vida justa, sabia e feliz, ensinando-nos o domínio sobre nós mesmos, sobre nossos impulsos, desejos e paixões. P. 16.
Ø A palavra filosofia é grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio.
Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Filósofo: o que ama a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber. P. 19.
Ø atribui-se ao filósofo grego Pitágoras de Samos (que viveu no século V antes de Cristo) a invenção da palavra filosofia. P. 19.
Ø Através da filosofia, os gregos instituíram para o ocidente europeu as bases e os princípios fundamentais do que chamamos razão racionalidade, ciência, ética, política, técnica, arte. P. 21.
Ø Os historiadores de Filosofia dizem que ela possui data e local de nascimento: final do século VII e início do século VI antes de Cristo, nas colônias gregas da Ásia Menor (particularmente as que formavam uma região denominada Jônia), na cidade de Mileto. E o primeiro filósofo foi Tales de Mileto. P. 25.
Ø O estudo das formas gerais do pensamento, sem preocupação com seu conteúdo, chama-se lógica e Aristóteles foi o criador da lógica como instgrumento do conhecimento em qualquer campo do saber. P. 41.
Ø Assim, na origem, razão é a capacidade intelectual para pensar e dizer as coisas tais como são. P. 59.
Ø "Não se aprende Filosofia, mas a filosofar", já disse Kant. A filosofia não é um conjunto de idéias e de sistemas que possamos aprender automaticamente, não é um passeio turístico pelas paisagens intelectuais, mas uma decisão ou deliberação orientada por um valor: a verdade. E o desejo do verdadeiro que move a Filosofia e suscita filosofias. P. 90.
Ø O id é formado por instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes, ou seja, pelo que Freud designa como pulsões. Estas são regidas pelo "princípio do prazer", que exige satisfação imediata. O id é a energia dos instintos e dos desejos em busca da realização desse princípio do prazer. E a libido. Instintos, impulsos e desejos, em suma, as pulsões, são da natureza sexual e a sexualidade não se reduz ao ato sexual genital, mas a todos os desejos que pedem e encontram satisfação na totalidade de nosso corpo. P. 167.
Ø ... Cabe ao ego encontrar caminhos para a angústia existencial. Estamos divididos entre o princípio do prazer (que não conhece limites) e o princípio de realidade (que nos impõe limites externos e internos). P. 168.
Ø A origem das simpatias e antipatias, amores e ódios, medos e prazeres está em nossa mais tenra infância, em geral nos primeiros meses e anos de nossa vida, quando se formam as relações afetivas fundamentais e o complexo de Édipo. . P. 169.
Ø A busca da cura dos sofrimentos psíquicos, em Freud, e a luta pela emancipação dos explorados, em Marx, criaram condições para uma tomada de consciência pela qual o sujeito do conhecimento pôde recomeçar a crítica das ilusões e dos preconceitos que iniciara desde a Grécia, mas, agora, como crítica de suas própria ilusões e preconceitos. P. 176.
Ø O mundo, dizia Heráclito, é um fluxo perpétuo onde nada permanece idêntico a si mesmo, mas tudo se transforma no seu contrário. P. 180.
Ø Será preciso, portanto, uma solução que prove que a mudança e os contrários existem e podem ser pensados, mas, ao mesmo tempo, que prove que a identidade ou permanência dos seres também existe, é verdadeira e pode ser pensada. Como encontrar essa solução? P. 181.
Ø Para Platão, a dialética era instrumento para alcançar a verdade. Por meio dela, a faculdade de conhecer subia das opiniões contrárias ou opostas até as idéias ou essências universais, a realidade verdadeira. P. 193.
Ø A Filosofia nasce da admiração e do espanto, dizem Platão e Aristóteles. Admiração: Por que o mundo existe? Espanto: Por que o mundo é tal como é? P. 209.
Ø Se o amor é desejo de identificar-se com o amado, de fundir-se nele tornando-se como ele, então a qualidade ou a natureza do ser amado determina se um amor é plenamente verdadeiro ou uma aparência do amor. P. 217.
Ø A família é uma realidade natural criada pela Natureza para garantir a sobrevivência humana e para atender à afetividade natural dos humanos, que sentem a necessidade de viver juntos. P. 247.
Ø Se a política tem como finalidade a vida justa e feliz, isto é, a vida propriamente humana digna de seres livres, então é inseparável da ética. P. 384.
Ø ...Marx afirma que a consciência humana é sempre social e histórica, isto é, determinada pelas condições concretas de nossa existência. P. 416.
Ø Perguntaram, certa vez, a um filósofo: "Para que filosofia?". E ele respondeu: "Para não darmos nossa aceitação imediata às coisas, sem maiores considerações". P. 12.
Ø A reflexão filosófica é radical porque é um movimento de volta do pensamento sobre si mesmo para conhecer-se a si mesmo , para indagar como é possível o próprio pensamento. P. 14.
Ø A filosofia seria uma contemplação do mundo e dos homens para nos conduzir a uma vida justa, sabia e feliz, ensinando-nos o domínio sobre nós mesmos, sobre nossos impulsos, desejos e paixões. P. 16.
Ø A palavra filosofia é grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio.
Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Filósofo: o que ama a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber. P. 19.
Ø atribui-se ao filósofo grego Pitágoras de Samos (que viveu no século V antes de Cristo) a invenção da palavra filosofia. P. 19.
Ø Através da filosofia, os gregos instituíram para o ocidente europeu as bases e os princípios fundamentais do que chamamos razão racionalidade, ciência, ética, política, técnica, arte. P. 21.
Ø Os historiadores de Filosofia dizem que ela possui data e local de nascimento: final do século VII e início do século VI antes de Cristo, nas colônias gregas da Ásia Menor (particularmente as que formavam uma região denominada Jônia), na cidade de Mileto. E o primeiro filósofo foi Tales de Mileto. P. 25.
Ø O estudo das formas gerais do pensamento, sem preocupação com seu conteúdo, chama-se lógica e Aristóteles foi o criador da lógica como instgrumento do conhecimento em qualquer campo do saber. P. 41.
Ø Assim, na origem, razão é a capacidade intelectual para pensar e dizer as coisas tais como são. P. 59.
Ø "Não se aprende Filosofia, mas a filosofar", já disse Kant. A filosofia não é um conjunto de idéias e de sistemas que possamos aprender automaticamente, não é um passeio turístico pelas paisagens intelectuais, mas uma decisão ou deliberação orientada por um valor: a verdade. E o desejo do verdadeiro que move a Filosofia e suscita filosofias. P. 90.
Ø O id é formado por instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes, ou seja, pelo que Freud designa como pulsões. Estas são regidas pelo "princípio do prazer", que exige satisfação imediata. O id é a energia dos instintos e dos desejos em busca da realização desse princípio do prazer. E a libido. Instintos, impulsos e desejos, em suma, as pulsões, são da natureza sexual e a sexualidade não se reduz ao ato sexual genital, mas a todos os desejos que pedem e encontram satisfação na totalidade de nosso corpo. P. 167.
Ø ... Cabe ao ego encontrar caminhos para a angústia existencial. Estamos divididos entre o princípio do prazer (que não conhece limites) e o princípio de realidade (que nos impõe limites externos e internos). P. 168.
Ø A origem das simpatias e antipatias, amores e ódios, medos e prazeres está em nossa mais tenra infância, em geral nos primeiros meses e anos de nossa vida, quando se formam as relações afetivas fundamentais e o complexo de Édipo. . P. 169.
Ø A busca da cura dos sofrimentos psíquicos, em Freud, e a luta pela emancipação dos explorados, em Marx, criaram condições para uma tomada de consciência pela qual o sujeito do conhecimento pôde recomeçar a crítica das ilusões e dos preconceitos que iniciara desde a Grécia, mas, agora, como crítica de suas própria ilusões e preconceitos. P. 176.
Ø O mundo, dizia Heráclito, é um fluxo perpétuo onde nada permanece idêntico a si mesmo, mas tudo se transforma no seu contrário. P. 180.
Ø Será preciso, portanto, uma solução que prove que a mudança e os contrários existem e podem ser pensados, mas, ao mesmo tempo, que prove que a identidade ou permanência dos seres também existe, é verdadeira e pode ser pensada. Como encontrar essa solução? P. 181.
Ø Para Platão, a dialética era instrumento para alcançar a verdade. Por meio dela, a faculdade de conhecer subia das opiniões contrárias ou opostas até as idéias ou essências universais, a realidade verdadeira. P. 193.
Ø A Filosofia nasce da admiração e do espanto, dizem Platão e Aristóteles. Admiração: Por que o mundo existe? Espanto: Por que o mundo é tal como é? P. 209.
Ø Se o amor é desejo de identificar-se com o amado, de fundir-se nele tornando-se como ele, então a qualidade ou a natureza do ser amado determina se um amor é plenamente verdadeiro ou uma aparência do amor. P. 217.
Ø A família é uma realidade natural criada pela Natureza para garantir a sobrevivência humana e para atender à afetividade natural dos humanos, que sentem a necessidade de viver juntos. P. 247.
Ø Se a política tem como finalidade a vida justa e feliz, isto é, a vida propriamente humana digna de seres livres, então é inseparável da ética. P. 384.
Ø ...Marx afirma que a consciência humana é sempre social e histórica, isto é, determinada pelas condições concretas de nossa existência. P. 416.
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